SuperWaba |
Na fase inicial do projeto, consideramos
utilizar o SuperWaba. Esta é uma plataforma de
código aberto para desenvolvimento de software para
PDAs e Smartphones, que foi criada
em 2000 por Guilherme Campos Hazan,
tendo sido derivada de outro projeto de
código aberto, chamado Waba. Devido ao modo como foi desenvolvido, pode-se utilizar ferramentas de desenvolvimento Java para desenvolver aplicativos para o SuperWaba. No entanto, o SuperWaba não implementa nenhuma parte da especificação Java e não possui nenhuma conexão com a Sun Microsystems. De maneira geral, essa plataforma consiste de duas partes: a biblioteca com a qual são construídas as aplicações, e a máquina virtual, que interpreta o código quando rodado no PDA. A biblioteca consiste de classes com interfaces semelhantes às das classes que pertencem às APIs Java (mais precisamente, a biblioteca é um subconjunto da API Java, sendo que cada classe implementa alguns métodos da classe Java correspondente), englobando desde classes básicas, como Object e String, até classes mais complexas, como Socket e as classes para desenvolvimento de GUIs (Graphical User Interfaces). Para se testar e depurar o aplicativo, existe um emulador de PDA desenvolvido como um Applet Java, podendo ser executado no browser. Para se instalar, efetivamente, o aplicativo no dispositivo móvel, é necessário gerar arquivos de extensão prc (correspondente a um executável no PDA) e pdb (correspondente ao banco de dados no PDA), através dos utilitários Warp e Exegen, que requerem o JDK instalado. Além disso, é necessário ter a máquina virtual de 298KB no sistema. O SuperWaba não é compatível com J2ME e, em termos de facilidade de desenvolvimento e disponibilidade de recursos, parece ter vantagem sobre o último. No entanto, uma característica essencial para o nosso projeto não se encontrava no SuperWaba - a portabilidade dos aplicativos entre os dispositivos móveis. Uma das idéias do projeto é o uso das aplicações, desenvolvidas inicialmente para Palms, em telefones celulares, a fim de que pacientes também possam vir a se beneficiar com o sistema e, assim sendo, caso utilizássemos o SuperWaba na implementação, teríamos que, futuramente, desenvolver uma nova aplicação (com as mesmas funcionalidades) para telefones celulares. [voltar]
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