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3. Parte Subjetiva
Objetivos do estágio, desafios e frustrações encontradas:
Tive como objetivo ao começar esse estágio obter experiência na participação do desenvolvimento de um grande projeto, conhecer melhor metodologias de desenvolvimento e a tecnologia Java/J2EE. Muito além do que imaginava no início, tive contato com muitos dos problemas relacionados ao desenvolvimento de um sistema desse porte, contato com frameworks da camada web entre outros.
No começo do estágio o desafio foi muito grande, aprender todas as tecnologias utilizadas e ao mesmo tempo fazer alguma coisa útil foi difícil, mas depois de algum tempo quando adquiri uma visão mais global do sistema consegui ir em frente e superar os problemas.
Não imaginava como é diferente o desenvolvimento de um sistema muito grande como o Motion comparado com outros sistemas que já participei do desenvolvimento. Num sistema desse porte, onde a fase inicial e final estão muito distantes, o stress que ocorre devido a falta de perspectiva de término parece ser grande em toda a equipe, as dúvidas em relação aos caminhos tomados freqüentemente aparecem.
Ambiente de Trabalho (equipe e ambiente de desenvolvimento):
O ambiente de trabalho na Touch é excelente para qualquer pessoa que está interessada em fazer estágio, a quantidade e experiência que pode ser adquirida é muito grande. Durante o estágio tive contato com toda a equipe de desenvolvimento, já que não são tantas pessoas assim, e pude aprender muito com todas elas.
Durante todo o estágio, sempre ví muito a disposição de outras pessoas para ajudar nos problemas mais difíceis que apareceram, na Touch raramente alguem perde muito tempo com algum problema sem que ninguém apareça para ajudar a resolver.
Diferenças entre o ambiente do estágio e o ambiente do IME:
Um ambiente de trabalho é totalmente diferente do IME, na empresa eu tenho um suporte muito maior tecnicamente, e muito mais recursos do que poderia ter na faculdade. Mas a base teórica que obtive no IME foi muito importante para ter uma visão bem abrangente sobre os problemas que aparecem no dia a dia.
Só no estágio pude perceber a importância que devemos dar às opiniões do usuário final do sistema, a à interface que o usuário vai utilizar. No IME raramente um ep tinha que ter uma interface amigável, e quando tinha a importância disso era pequena.
No estágio percebi a importância
de fazer a documentação do código e do sistema. Normalmente uns meses depois de desenvolver alguma coisa perdemos praticamente todos os detalhes sobre o que foi desenvolvido e num sistema grande como o Motion não podemos perder tempo redescobrindo o que foi feito à alguns meses atrás.
Relação entre minha formação no IME e o estágio incluindo comentário sobre as disciplinas:
A formação obtida no IME foi, com certeza, muito valioza para qualquer aluno do BCC. Durante o curso obtivemos uma visão geral, e na maioria das vezes uma visão não superficial, sobre muitos campos da computação.
Muitas matérias do IME relacionaram-se com o estágio, como por exemplo, engenharia de software, sistemas de objetos distribuídos, programação orientada a objeto, estruturas de dados, tópicos de orientação a objeto, entre outras.
Sistemas de Objetos Distribuídos colaborou muito para eu tentender como funciona um sistema distribuído e como são implementados.
Embora esteja muito relacionada com o estágio, a forma como engenharia de software foi ensinada no IME teve muito pouca valia na prática, não representou a realidade nos projetos que já participei. Mas isso eu já esperava, tem coisas que a gente só aprende realmente na prática.
Fora isso, as outras matérias que eu citei, essas sim forneceram uma base muito boa e ampla para mim, isso sem falar de muitas outras matérias do curso que foram na grande maioria muito boas.
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