Conhecimentos adquiridos





I. Sistemas Operacionais

        Instalação e administração de um sistema AIX

        Instalação e administração de um sistema Solaris

        Administração de um sistema Irix

    Nesse aspecto foi excelente ter estagiado no CCE devido a grande variedade de sistemas usados no CPD.

Foi muito bom trabalhar com sistemas bem diferentes porque foi muito interessante e educativo ver as

diferenças entre cada um.
 

II. Hardware

        Instalação e configuração de SCSI

        Cabeamento de rede

    Como departamento é responsável pelos servidores do LCCA, eventualmente é necessário fazer mudanças

no layout do CPD. Enquanto geralmente não mexemos nas máquinas internamente (isso é responsabilidade

do suporte técnico dos próprios fabricantes), muitas vezes temos que mudá-los de lugar, fazer um recabeamento,

etc.

    Há também a perspectiva de no semestre que vem nos envolvermos mais com a área de hardware de rede no CCE.

Provavelmente ajudaremos a configurar os roteadores e filtros que mantém não só a rede interna do CCE,

como as conexões de toda a USP e também para o link da Fapesp.
 

III. Software

        CVS - Usado para auxiliar no desenvolvimento de software por grupos de trabalho. Mantém controle

        de versões e guarda registro de mudanças efetuadas no código fonte.

        NetSaint - Monitora sistemas via web quanto a disponibilidade na rede, carga e número de processos, etc.

        ipchains - Sistema para implementação de firewalls no Linux; será substituido por iptables na versão 2.4

        do kernel.

        TCP Wrappers - Ferramenta de segurança que faz uma filtragem de conexões feitas pela rede.

        NIS - sistema de autenticação de senhas em em computadores em rede.

    Além de fazer os projetos, também foi possível adquirir muito conhecimento usando aplicativos não relacionados

diretamente ao que estava sendo feito. O uso de TCP Wrappers é um bom exemplo. Todos os servidores no CCE

são configurados com esse software. Ele cuida de processar todos os pedidos feitos ao sistema, decidindo se será

permitido a conexão ou não. Isso é muito importante em um ambiente onde a segurança é muito valorizada,

como o CCE.

    Junto com o TCP Wrappers, também são feitas as alterações na configuração de rede das máquinas. Portas

de serviços inseguros, como por exemplo o telnet ou o rsh, são fechados ou no máximo permitem conexões

de dentro da mesma subrede.

    Outro aplicativo de segurança de redes que tive oportunidade de usar foi o ipchains. Ele consiste de código

no kernel que permite configurar o sistema como um firewall, por exemplo. Embora no CCE essa funcão é

desempenhada por sistemas dedicados, foi necessário usar isso para implementar o load-balancing no projeto

do POP.

    Támbem é muito interessante notar que ao começar a pesquisar para poder fazer um projeto, temos a

oportunidade de ver como funcionam aplicativos já existentes que cumprem tarefas similares ao que a gente

necessita. Um bom exemplo é o NetSaint. Ele é um programa para monitorar remotamente vários sistemas

pela rede. Ao instalá-lo, descobrimos que não era flexível o suficiente para as nossas necessidades. Além de

não possuir módulos que permitiam a monitoração de vários sistemas UNIX que tinhamos, ele também não

checava vários aspectos que eram vitais para nós. Após discutir, decidimos que daria mais trabalho confeccionar

os módulos para que o NetSaint fizesse o que precisamos do que fazer tudo do zero.

    Chegou um ponto no projeto da portagem do Webmail em que parecia que muitas pessoa seriam remanejadas

para trabalhar nesse projeto. Havia a possibilidade de que isso geraria um pouco de confusão durante uma

eventual codificação de mudanças. Decidi então dar uma olhada no CVS para ver se isso seria aplicável ao

projeto. No final acabou não sendo necessário, mas pude aprender como funcionava e se eventualmente for

necessário usá-lo, não terei nenhum problema.
 

IV. Programação

        Shell - sh, csh e bash.

        C/sockets - em Linux e FreeBSD.

        Perl

    Foi bem interessante programar em C para sistemas UNIX tão diferentes porque deu para perceber a importância

da padronização nas bibliotecas libc feita pela POSIX. Isso permitiu que no projeto de monitoração de filas fosse feita

apenas uma versão do programa cliente que rodasse em todos os tipos de servidores que estavam sendo monitorados.

Curiosamente, tivemos mais problemas com as diferenças nas bibliotecas C entre o Linux e o FreeBSD. Na fase de testes

havia um problema no programa servidor que só aparecia que ele era rodado em um computador Linux. Após consertar

esse problema descobrimos que o programa parou de funcionar no FreeBSD. Até descobrir isso gaastamos muito tempo,

já que não suspeitávamos de algo do tipo.

    Todos os sistemas de backup no CCE são implementados em shell scripts. Em muitas das máquinas o shell padrão é

o sh, mas em outras é o csh. É claro a necessidade de ter uma padronização nesses scripts, porque é inconcebível ter

que ficar "reaprendendo" a cada vez que temos que fazer alguma alteração no script de determinada máquina.
 


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