Computadores na Sociedade e na Empresa - MAC0424

ATENÇÃO:

1. Esta disciplina só será ministrada a pedido dos alunos, quando houver pelo menos 12 participantes efetivos.
2. As primeiras aulas são fundamentais. Assim, não serão aceitos retardatários, por exemplo na época de confirmação de matrícula.
3. A presença às aulas é estritamente obrigatória, dentro das normas vigentes. O aluno que não tiver freqüência ficará de recuperação, devendo estudar e resumir um livro completo.
4. As notas finais baseiam-se na participação do aluno nas aulas e fora delas, bem como na avaliação subjetiva de seus trabalhos.

Esta disciplina deveria mais propriamente chamar-se "O Impacto Social e Individual dos Computadores" (o nome ficou do jeito que está pois foi dado em 1973 e uns e outros da Congregação do IME acharam que o nome original seria muito suspeito para o regime vigente na época...).

Ela tem sido dada com certa regularidade desde a 1a. turma do BCC, em 1974, sempre pelo prof. Valdemar Setzer. Seria interessante, antes de um aluno matricular-se, dar uma olhada nos artigos ligados através de sua home page, em

http://www.ime.usp.br/~vwsetzer

ou tirar xerox de alguns artigos na pasta da disciplina na Xerox do bloco B, o que poderá fazer com que a escolha de cursá-la seja mais consciente. Quem achar que é tudo abobrinha não deveria matricular-se - isso não quer dizer que se deve concordar com o que será exposto! A motivação correta seria dizer-se: "eu gostaria de discutir essas idéias e conhecer mais a seu respeito". Uma boa idéia é consultar alunos que já cursaram a disciplina, para ver se vale a pena.

A disciplina tem como intenção fazer uma análise crítica e informal da papel dos computadores e sua influência, principalmente negativa. Para isso iniciamos com uma análise não-padrão do que vem a ser o ser humano e a sociedade. Uma intenção fundamental é despertar nos alunos um raciocínio informal "vivo".

Em termos de computador, examinamos a posição do profissional, do usuário e da empresa, mostrando o que pode ser feito para controlar-se a máquina e não ser por ela controlado. Para isso, examinamos também o papel das máquinas em geral.

Durante o curso são abordados problemas existenciais gerais que afetam o dia-a-dia do aluno, também de uma forma não-padrão. Somente os temas que despertam mais interesse são aprofundados, o que depende das perguntas que surgem.

No fim de cada aula os alunos escrevem um one-minute paper, comentando brevemente o que aprenderam de mais importante e qual a maior dúvida que ficou. Uma parte substancial da aula seguinte é dedicada à discussão dessas questões.

Os alunos são incentivados a assistir atividades culturais (concertos de música erudita, teatro, filmes de arte, museus, exposições), devendo fazer um pequeno relatório das atividades assistidas.

No fim do curso cada aluno recebe uma pasta com seus trabalhos (análise de artigos e capítulos de livros), seus "one-minute papers" e relatórios de atividades culturais. Com isso cada um poderá seguir a evolução ocorrida em sua maneira de encarar o mundo (esperamos que se torne mais ampla, profunda, flexível e crítica).

 


Valdemar Setzer